domingo, 21 de março de 2010

Quem nunca se empolgou com aquela sensação de perigo, medo e tensão de que algo está prestes a acontecer, instigado em saber se o mocinho vai conseguir sobreviver no final do filme, ou mesmo sentiu raiva da mocinha por cair na escada e encontrar a porta trancada ao fugir de seu mal feitor?

Cenas clássicas como as protagonizadas por Linda Blair e seu crucifixo em O Exorcista, o incansável Jason que corre atrás de mais uma vitima sempre na sexta feira 13, a morte a facadas no chuveiro em Psicose, ou mesmo com o boneco assassino Chuck, já fazem parte da memória de admiradores da sétima arte.


As histórias de horror fazem parte do imaginário do ser humano e os longas metragens ajudam a tornar esse gênero presente na vida de todos. Esses filmes possuem uma estética própria como o uso de iluminação específica, trilhas assustadoras, tudo para o clima de suspense se tornar cada vez maior, levando seu expectador à apreensão. "Se o filme possui um bom roteiro, com o conhecimento das técnicas, o medo humano é inevitável. Ser levado a uma adrenalina é normal, pois nos colocamos no lugar dos atores", revela o estudante Bruno Gomes".


A variedade de temas é outro atrativo desses filmes eles podem retratar desde o sobrenatural, até situações da sociedade atual. Ter o mais variado número de personagens como vampiros, serial killers, lobisomens, fantasmas, zumbis ou mesmo ser composto por uma mesa ou um inseto bem asqueroso.


Apesar de estereótipos se repetirem como o da "virgem inocente", "o nerd", o "rejeitado", "o promíscuo" e o "valentão", os vilões mudam sua forma de perseguição, motivação ou modo de matar. "Os vilões se destacam mais do que os mocinhos, eles normalmente mudam sua forma de agir e podem ter todo tipo de formato", revela o jornalista especializado em cinema Francisco da Silva.


Um bom roteiro de terror pode ser refilmado inúmeras vezes para que pareça mais atual e cotidiano, mas existe um exagero no número de títulos refilmados. "Existe uma onda de remakes, produções como o Massacre da Serra Elétrica não devem ter mais versões. Mas existem alguns títulos que ficaram melhores que os anteriores como O Grito e a Viagem Maldita, fala o estudante Breno Bicalho.


A trilha sonora e a maquiagem são outros diferenciais de um bom filme de terror, Linda Blair dificilmente seria tão convincente quando possuída pelo demônio se não fosse sua maquiagem. No longa Um lobisomem Americano em Londres, o ator dificilmente conseguiria convencer como Lobisomem e não fosse sua perfeita maquiagem. A trilha composta de elementos clássicos pode levar o publico ao pavor como na já citada cena de banho em Psicose. "Um bom filme deve conter todos os ingredientes para assustar. No filme A Profecia a música composta por Jerry Goldsmith é macabra e apavorante", ressalta Silva.

Esse gênero cultuado por muitos e odiado por alguns possui personagens mundialmente conhecidos como Jason, Freddy Krueger ou Michael Myers, está enraizado na cultura dos cinéfilos, o jeito é preparar a pipoca e aproveitar momentos de medo e muito pavor.

Cinema: O horror década a década

Ele sempre despertou calafrios em seus ardorosos fãs e isto não é recente. Os filmes de terror já fazem parte do imaginário dos expectadores há quase um século. O primeiro filme mundialmente conhecido foi Nosferatu baseado na obra de Bram Stoker, "Drácula", que narra á história de um vampiro solitário e apaixonado.

Por esses quase cem anos passaram filmes que marcaram a trajetória do cinema, como o frio personagem de Norman Bates, dono de um motel em uma estrada deserta em "Psicose" (1960), ou aquela garotinha possuída pelo demônio que chocou toda uma geração com seus rodopios na escada em "O Exorcista" (1973) e atualmente presentes com o terror adolescente como na fita "Sexta Feira 13", que ganhou algumas continuações com o decorrer dos anos.

Mesmo sendo normalmente desprezados pelo Oscar, uma das raras exceções é "O Exorcista", o gênero sangrento sempre estará presente nos cinemas de todo o mundo. Para isso montamos uma cronologia dos principais filmes de terror em suas respectivas décadas, aqueles que assustaram gerações em todo o mundo.

Década de 20 - Os primeiros filmes de terror são rodados ainda mudos e em preto e branco, utilizavam uma atmosfera sobrenatural e fotografia gótica, seus principais nomes são "O gabinete do Dr. Caligari" (1920), "Nosferatu" (1922) e os clássicos "O Corcunda de Notre Dome" e "O Fantasma da Ópera" (1925).

Década de 30 - A partir desta década, eles passam a ser produzidos baseados em lendas européias sobre vampiros, cientistas loucos e aristocratas insanos, tendo como seus principais títulos: O Drácula e Frankenstein, ambos lançados em 1931 e que tiveram várias continuações.

Década de 40 - Nesta década o cinema entrou quase no ostracismo graças à segunda guerra mundial e sua real luta sangrenta. Poucos nomes foram filmados como o "O retrato de Dorian Gray" (1943) adaptado do livro de Oscar Wilde.

Década de 50 - Considerada como a retomada do cinema de terror, abusavam dos baixos orçamentos e das recentes cores. Esse gênero começou a ser difundido e ganhar a preferências dos adolescentes. "Van Helsing" (1958) e "A pequena loja dos horrores" (1959) estão entre os destaques.

Década de 60 - Um dos maiores gênios desse estilo Alfred Hitchock lança seus primeiros trabalhos como em "Psicose" (1960) e "Os Pássaros" (1963), onde revolucionou o cinema com suas tomadas e cortes. Outro destaque fica com Roman Polansk e seu apavorante "O bebê de Rosemary" (1965) que apesar de não mostrar muitas cenas de terror, cria uma atmosfera apavorante coma idéia de um bebê filho do demônio. No Brasil seu principal ícone Zé do Caixão lança filmes como "O despertar da Besta" (1966) e "Ritual dos Sádicos" (1969).

Década 70 - Grandes clássicos que criaram posteriores continuações são lançados como "O Massacre da Serra Elétrica" (1974), "Halloween" (1978) que iniciaram a leva que retrata assassinos impiedosos como o também cultuado "O Iluminado" (1979) que trouxe a fama a Stanley Kubrick. Vale ressaltar a filmagem de "Tubarões" (1975) do até então desconhecido Spielberg.

Década de 80 - Foi invadida por filmes baratos e que apostavam em seriais Killers que correm atrás de jovens seminuas, como o famoso "Sexta Feira 13" ou o não menos conhecido Freddy Krueger que aterrorizava os sonhos alheios em seu "A hora do pesadelo" que já ganharam dezenas de sequências.

Década de 90 - Filmes com temáticas simples que usam de enredo adolescente como a trilogia "Pânico" (1996), "Eu sei o que vocês fizeram no verão passado" (1997) e "Lendas Urbanas" viraram febre entre o público jovem. A surpresa foi "A Bruxa de Blair" (1999) que deu mais veracidade ao cinema de horror.

Anos 2000 - Talvez a década com maior número de filmes com temáticas diferentes no gênero. A série "Jogos Mortais" deve ser ressaltada, assim como os enredos japoneses "O Chamado", "O Grito" e "Espíritos". Já no final da década o instigante "Arraste - me para o inferno" (2009) de Sam Raimi surpreende por quebra de estereótipos.

O jeito é se preparar para cada vez mais lançamentos do gênero cultuado por muitos cinéfilos...



HQS em ação


Eles possuem tietes apaixonados por suas narrações. Este é um dos gêneros cinematográficos mais difíceis de serem adaptados. Suas produções consomem milhões e seu retorno costuma ser mais astronômico ainda. Seus personagens se tornam populares e hoje esses filmes são fixações entres os jovens.

Suas adaptações são defendidas por seus fãs, que gostam da nova forma de ver na telona os feitos de seus personagens favoritos. "É uma satisfação para os fãs verem seus heróis encarnados em personagens de cinema. Além disso o roteiro mostra pontos de vista diferentes dos Gibis. Quando assisti "Batman" tive a prova disso", revela o analista de suporte Diego Lira.

O tempo de um longa pode variar, mas dificilmente passa de 3 horas o que torna a obra difícil de ser transposta e todas as características dos personagens apresentadas. "É difícil ser fiel, pois não há como colocar uma série de acontecimentos em um período tão curto. Existem adaptações que a história não tem muitos volumes e o roteiro acaba próximo ao original, como no caso de Sin City", fala o estudante Vinicius Moreira.

Temas que falam de política, repressão ou mesmo teorias da comunicação também ganham versões nas telonas como no caso de "V de Vingança" entre outros. "Quando assisti Watchmen enxerguei um longa-metragem completo, com vários enredos presentes em nossa sociedade", revela o estoquista Allan Esteves.

O fato desses super heróis possuírem sentimentos, se apaixonarem, viverem conflitos internos e não serem dotados apenas de sentimentos bons ou ruins identifica seus personagens com seus expectadores. Esse pode ser apontado como um dos motivos para o sucesso. "As histórias são publicadas durante anos e quando retratadas no cinema você acompanha o amadurecimento do personagem que acontece em conjunto com sua própria maturidade", ressalta Lira.

Outro ponto que chama atenção para essas fitas são seus vilões, que apesar de não terem a mesma visibilidade do mocinho, ganham maior notoriedade e roubam a cena na produção. "Eles reproduzem o que as pessoas querem fazer, mas não tem coragem e isso traz uma maior identificação com o vilão, como no caso do Coringa", fala a estudante de comunicação e cinéfila Marcela Aparecida.

Porém, quem pensa que esse estilo sempre foi uma febre engana-se. Ele nasceu na década de 1980 com filmes como Superman, em que o jornalista Clark Kent tenta defender o planeta e fugir da “kryptonita” a todo custo e o Batman o homem morcego, que defende Gotham City de seus inimigos. Eles só começaram a ser produzido em série em meados dos anos 90, depois do grande sucesso de HQS pouco conhecidos do público como O Máskara, em que um homem comum se tornava indestrutível ao usar uma máscara ou em O Corvo, em que um músico volta para se vingar. A partir daí produções de mais destaque como X-MEN, MIB, Homem Aranha e O Quarteto Fantástico começaram a ganhar versões para a telona. Com a produção de dezenas de longas-metragens anuais esse gênero não dá sinas de que possa ser passageiro e assim poderemos ainda dar de cara com homens morcegos e aranhas nas salas de cinema.

E o Oscar vai para...


Parece que a briga pelo Oscar 2010 vai ser quente em Hollywood, na noite de 7 de março, neste domingo, em Los Angeles. No palco do Kodak Theatre vão ser escolhidos os vencedores do prêmio mais conhecido do cinema. Ele também pode mostrar o caminho que o cinema americano deve seguir nos próximos anos premiando ou um filme de grande bilheteria, que têm sido a base de Hollywood todos estes anos, ou continuar a linha recente de prêmios entregues a filmes independentes.

De um lado
“Avatar” de James Cameron ganhador do Globo de Ouro de melhor filme, detentor da maior bilheteria do cinema mundial com mais de dois bilhões de dólares e do outro “Guerra ao Terror”, o filme de Kathryn Bigelow que venceu o prêmio do sindicato dos diretores, e também do sindicato dos produtores de Hollywood, prévias do Oscar.

O longa Avatar utilizou as maiores tecnologias existentes para filmar o filme 3D mais impactante até então, o que por muitos é chamado de um novo cinema. Do outro lado o realismo de Guerra ao Terror enfoca com precisão e comoção a rotina de um esquadrão anti-bombas de elite atuante na Guerra do Iraque.
Um fato curioso desses dois diretores é que eles já foram casados na vida real e que cada um deles enaltece o trabalho do seu ex-parceiro.

Outro filme que corre por fora, mas também teve uma grande aceitação foi Bastardos Inglórios. A história narra de maneira paralela a vingança de uma jovem judia que teve sua família morta e a criação de um esquadrão antinazista na segunda guerra mundial.
Vale ressaltar a participação ainda da animação “UP – Altas Aventuras” que retrata a mudança de vida de um senhor de 78 anos que começa a enxergar valores que não possuía. Grande sucesso o filme foi uma das poucas animações indicadas ao prêmio principal. O drama vivido por uma adolescente obesa, ignorante e grávida pela segunda vez do próprio pai em “Preciosa”, é outro filme que vale ser destacado.


A lista dos azarões é composta por "O Lado Cego", de John Lee Hancock, "Distrito 9", de Neill Blomkamp, "Uma educação", de Lone Scherfig, "Um homem sério", de Ethan e Joel Coen e "Amor sem Escalas", de Jason Reitman, que dificilmente vão sair da premiação com a estatueta.


Outras brigas serão boas como a disputa entre a “oscarizada” Maryl Streep (“Julie e Julia”) e a surpresa do ano Sandra Bullock (“Um Sonho Possível”), além deles a briga de Oscar estrangeiro deve ficar entre “O Profeta” eA Fita Branca”, vencedores do Urso de Prata em Berlim e do grande prêmio em Cannes respectivamente.
As barbadas da noite são as vitórias de prêmios técnicos para “Avatar” e a vitória dos coadjuvantes Christoph Walts, por “Bastardos Inglórios” e Monique por “Preciosa”.

Confira os principais indicados:


Melhor Filme

Avatar
Um Sonho Possível
Distrito 9
Educação
Guerra ao Terror
Bastardos Inglórios
Preciosa - Uma História de Esperança
Um Homem Sério
Up - Altas Aventuras
Amor Sem Escalas

Melhor Diretor


Jason Rietman (Amor sem Escalas)
James Cameron (
Avatar)
Quentin Tarantino (
Bastardos Inglórios)
Lee Daniels (
Preciosa - Uma História de Esperança)
Kathryn Bigelow (
Guerra ao Terror)

Melhor Ator


Jeff Bridges, por Coração Louco
George Clooney, por
Amor Sem Escalas
Colin Firth, por
Direito de Amar
Morgan Freeman, por
Invictus
Jeremy Renner, por
Guerra ao Terror

Melhor Atriz


Sandra Bullock, por Um Sonho Possível
Helen Mirren, por
The Last Station
Gabourey "Gabby" Sidibe por
Preciosa - Uma História de Esperança
Carey Mulligan, por
Educação
Meryl Streep, por
Julie & Julia

Melhor Ator Coadjuvante


Matt Damon, por Invictus
Christopher Plummer, por
The Last Station
Woody Harrelson, por
O Mensageiro
Stanley Tucci, por
Um Olhar no Paraíso
Christoph Waltz, por
Bastardos Inglórios

Melhor Atriz Coadjuvante


Maggie Gyllenhaal, por Coração Louco
Mo'Nique, por
Preciosa - Uma História de Esperança
Anna Kendrick, por
Amor Sem Escalas
Vera Farmiga, por
Amor Sem Escalas
Penélope Cruz, por
Nine

Melhor Roteiro Original


Up - Altas Aventuras
Bastardos Inglórios
Guerra ao Terror
O Mensageiro
Um Homem Sério

Melhor Roteiro Adaptado


Distrito 9
Educação
In the Loop
Preciosa - Uma História de Esperança
Amor Sem Escalas

Melhor Filme Estrangeiro


Ajami
O Segredo de Seus Olhos
A Teta Assustada
Un Prophète
A Fita Branca

Melhor Animação


Up - Altas Aventuras
The Secret of Kells
Coraline e o Mundo Secreto
A Princesa e o Sapo
O Fantástico Sr. Raposo

Melhor Fotografia


Avatar
Harry Potter e o Enigma do Príncipe
Guerra ao Terror
Bastardos Inglórios
A Fita Branca

Guerra ao Terror é o grande vitorioso do Oscar





Apesar da maior bilheteria da história do cinema o longa “Avatar” não ganhou nenhuma das principais categorias da premiação que ficou com a primeira mulher a ganhar como diretora, Kathryn Bigelow por “Guerra ao Terror”.

Outro que quase saiu com as mãos abanando foi Bastardos Inglórios de Quentin Tarantino, que apesar da grande aceitação ganhou apenas com o esperado Christoph Waltz como melhor ator coadjuvante. O prêmio feminino para essa categoria foi para Mo'nique aplaudida de pé por sua interpretação imbatível de uma mãe bruta e dramática em
Preciosa.


A principal surpresa foi o prêmio de melhor filme estrangeiro para nossa rival Argentina em seu segundo Oscar de melhor filme estrangeiro por "O Segredo dos Seus Olhos". Desbancando os favoritos o israelense "Ajami" e o alemão "A Fita Branca", ganhadores de vários prêmios internacionais.


O humor apareceu na festa do 82º Oscar da Academia. Os atores Alec Baldwin e Steve Martin fizeram paródias engraçadas e interagiram com os atores, Ben Stiller deu um show à parte quando chegou com olhos e cores de Na'avi, imitando os personagens de "Avatar", sem abandonar um elegante terno preto. A brincadeira não era à toa: ele estava lá para apresentar o prêmio de melhor maquiagem.

No tradicional tributo a pessoas ligadas ao cinema que morreram recentemente, Demi Moore anunciou a homenagem a estes personagens famosos do cinema que nos deixaram no último ano, como Patrick Swayze, Eric Rhomer, Brittany Murphy entre outros, se esquecendo de Farrah Fawcett a famosa pantera. Enquanto suas imagens eram mostradas no telão, James Taylor tocava ao vivo "In My Life", canção dos Beatles.


Os prêmios de atores principais foi outro momento marcante da cerimônia, ao subir para pegar a estatueta de Melhor Ator, Jeff Bridges amado em Hollywood e que já havia sido preterido em quatro oportunidades, emocionou o público com seu discurso. Sandra Bullock subiu ao palco para receber o prêmio de melhor atriz por sua atuação em Um Sonho Possível, apenas 24 horas depois de receber com bom humor o prêmio Framboesa de pior atriz do ano por Maluca Paixão. Ela emocionou ao falar do sonho que estava vivendo e agradecer a sua mãe por sua educação.

A noite sem dúvida foi da diretora Kathryn Bigelow, que com uma produção modesta sobre personagens americanos na Guerra do Iraque, com “Guerra ao Terror”, Kathryn e sua equipe conseguiram seis estatuetas durante a noite, a de Melhor Filme, Melhor Direção, Melhor Roteiro para Mark Boal, Melhor Edição de Som, Melhor Som e Melhor Montagem. Confira a lista de todos os vencedores:

Melhor Filme
Guerra ao Terror
de Kathryn Bigelow, Mark Boal, Nicolas Chartier e Greg Shapiro

Melhor Direção

Kathryn Bigelow, Guerra ao Terror


Melhor Atriz

Sandra Bullock, Um Sonho Possível


Melhor Ator
Jeff Bridges,
Coração Louco


Melhor Atriz Coadjuvante


Mo'Nique, Preciosa - Uma História de Esperança



Melhor Ator Coadjuvante
Christoph Waltz,
Bastardos Inglórios



Melhor Filme Estrangeiro
O Segredo dos Seus Olhos, de Juan José Campanella (Argentina)



Melhor Animação
Up - Altas Aventuras - Pete Docter



Melhor Direção de Arte
Avatar - Rick Carter e Robert Stromberg



Melhor Fotografia
Avatar - Mauro Fiore



Melhor Figurino
The Young Victoria - Sandy Powell



Melhor Montagem
Guerra ao Terror - Bob Murawski e Chris Innis



Melhor Maquiagem
Star Trek - Barney Burman, Mindy Hall e Joel Harlow



Melhor Trilha Sonora
Up - Altas Aventuras - Michael Giacchino



Melhor Canção Original
The Weary Kind, Coração Louco - Ryan Bingham e T Bone Burnett



Melhor Roteiro Original
Guerra ao Terror - Mark Boal



Melhor Roteiro Adaptado
Preciosa - Uma História de Esperança - Geoffrey Fletcher



Melhores Efeitos Visuais
Avatar - Joe Letteri, Stephen Rosenbaum, Richard Baneham e Andrew R. Jones



Melhor Edição de Som
Guerra ao Terror - Paul N.J. Ottosson



Melhor Mixagem de Som
Guerra ao Terror - Paul N.J. Ottosson e Ray Beckett



Melhor Documentário
The Cove - Louie Psihoyos e Fisher Stevens



Melhor Documentário em Curta-Metragem
Music by Prudence - Roger Ross Williams e Elinor Burkett



Melhor Curta-Metragem
The New Tenants - Joachim Back e Tivi Magnusson


Melhor Curta-Metragem de Animação
Logorama - Nicolas Schmerkin

A "Ilha do Medo" mostra mistérios...

Baseado no bestseller "Paciente 67", de David Lehane ("Sobre Meninos e Lobos"),o filme narra a trajetória de um detetive que procura solucionar um caso de desaparecimento. O filme estreou há 3 semanas nos EUA e já rendeu US$ 130 milhões, um recorde para filmes do diretor.

Em sua quarta participação nos filmes desse diretor, o ator Leonardo DiCaprio é o agente Teddy Daniels, enviado pela Polícia Federal, que ao lado do parceiro novato Chuck Aule (Mark Ruffalo), são enviados à ilha Shutter a fim de investigar o misterioso desaparecimento de uma paciente da instituição psiquiátrica que existe no lugar, única no mundo em termos de abordagem e reabilitação de doentes mentais.

Em plena Guerra Fria, onde ninguém confiava em ninguém e com a chegada de um furacão que só aumentava a guerra de nervos e a confusão mental de Daniels, veterano da Segunda Guerra Mundial, que passa a ser perturbado em sonhos pela mulher morta (Michelle Williams) e por fortes dores de cabeça. Ela por sinal é o grande quebra cabeça do filme, desvendado em seu término.

A partir daí a história se desenvolve utilizando Déjá vudo personagem central e causando várias surpresas ao decorrer do filme. Nos anos 50 as instituições psiquiátricas consideravam que o tratamento devia ser resolvido à base de medicamentos e, em casos extremos, lobotomia. Esse é um outro gancho que o filme apresenta.

O filme impressiona e como o próprio diretor disse é diferente dos filmes filmados atualmente. Nele é mostrado o quanto Scorsese consegue fazer filmes de temáticas tão diferentes e que apesar de ser a quarta parceria com o astro do Titanic, ela está cada vez mais frutífera. Esse já é o quatro trabalho consecutivo depois de "Os Infiltrados" (2006), pelo qual finalmente ganhou o Oscar, "Gangues de Nova York" e "O Aviador".

Ficha Técnica:

Título original: (Shutter Island)
Lançamento:
2010 (EUA)
D
ireção: Martin Scorsese
Atores: Leonardo DiCaprio , Mark Ruffalo , Ben Kingsley , Emily Mortimer , Michelle Williams
Duração: 148 min
G
ênero:
Suspense
Status: em cartaz